segunda-feira, 27 de abril de 2009

Entrevista da Chapa 2 na Rádio imigrante de Turvo


Professores Carlos Magno e Edson Rodrigues dedicaram a manhã e tarde desta segunda-feira com contatos com lideranças comunitárias de Meleiro, Turvo e Ermo. Concederam também entrevista (foto) no programa Notícias da Tarde, do jornalista Moro, onde responderam perguntas de internautas estudantes da UNESC.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

CANDIDATO DA SITUAÇÃO ADMITE POSSIBILIDADE DE “FUSÃO” ENTRE UNESC-UNISUL

Na entrevista-debate realizado no dia 20/04, na Rádio Som Maior, Prof. Gildo Volpato, candidato à Reitor pela situação, admitiu a possibilidade de no futuro haver uma fusão entre Unesc e Unisul. Quando o jornalista Adelor Lessa perguntou sobre a possibilidade de haver uma união entre as duas Universidades, o candidato da situação revelou o verdadeiro sentido do seu slogan de campanha: a Unesc está aberta até mesmo para uma privatização ou para ser entregue para uma outra instituição.
Na prática, o que irá ocorrer se no futuro haver uma fusão entre Unesc-Unisul? A Unesc possui cerca de 12 mil estudantes, a Unisul possui mais de 50 mil; a Unesc possui um orçamento anual de aproximadamente 60 milhões de reais, a Unisul de cerca de 200 milhões; a Unesc fez a opção por um Campus universitário e um projeto regional, a Unisul é uma instituição com multi-campi (Campus de Tubarão, Campus na Grande Florianópolis, Campus no Norte da Ilha, Campus de Araranguá, Campus Unisul Virtual); na Unesc os reitores e coordenadores de Cursos de Graduação são eleitos diretamente pelo voto universal, na Unisul os reitores são eleitos num Colegiado fortemente controlado pelo Reitor e os coordenadores de cursos são indicados; a Unesc ainda possui uma estrutura administrativa acadêmica e comunitária, a estrutura administrativa da Unisul é semelhante a de uma empresa, organizada para fins lucrativos.
Portanto, se houver uma futura “União” entre as duas Universidades, tudo indica que a Unesc será simplesmente incorporada como mais um Campus da Unisul. Essa é a visão de futuro que o candidato da situação, Prof. Gildo Volpato, visualiza para a nossa Universidade. Os professores Carlos Magno e Edson Rodrigues, diferentemente do candidato da situação, visualizam um futuro com uma Unesc mais Comunitária.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Avaliação do primeiro debate -Rádio Som Maior FM

1) Carlos Magno pautou todo o debate e manteve o foco no conceito de Universidade Comunitária;
2) Defendeu a Unesc enquanto uma importante instituição e dirigiu suas críticas para o modelo de admnistração da atual gestão;
3) Destacou que a Unesc encontra-se sem rumo seguro, está isolada da comunidade e precisa se unir e reencontrar com a comunidade regional, com a comunidade política, com a comunidade empresarial, com a comunidade de bairros, com os movimentos sociais...
4) Carlos Magno enfatizou que a Universitária Comunitária, pública não estatal, deve conquistar e consolidar o seu espaço no Sistema Nacional de Educação Superior, fortalecendo seus vinculos com a comunidade regional;
5) Quando indagado sobre a possibilidade de a Unesc administrar o Hospital SC, Carlos Magno respondeu que a Unesc deve ser parceira e fazer parte da solução da crise em que se encontra o Hospital, mas não deve necessariamente assumir a sua administração. A Unesc já administra o Hospital Regional de Araranguá, que se encontra em situação problemática e precisa de um novo projeto de administração.
6) Quando indagado sobre a possibilidade de no futuro haver uma união entre Unesc e Unisul, Carlos Magno foi conduntende em afirmar que a história e a estrutura administrativa das instituições são muito diferentes, e que se houvessse essa fusão quem iria perder seria a Unesc. Salientou que temos que pensar uma Unesc mais Comunitária no futuro, não uma Unesc privada;
7) O candidato da situação, ao contrário, revelou o sentido da ideía de Universidade Aberta e sua visão de futuro: admitiu que no futuro é possível fazer a fusão entre Unesc e Unisul como forma de competir com as grandes instituições de Ensino Superior privadas, que vão se instalar em nossa região. Manifestou concordância com a política atual da ACAFE, que está discutindo estratégias de união/fusão como forma de competir com as grande instituições de ensino privadas.
8) Carlos Margno descacou a importância das eleições da Univeversidade Comunitária e lembrou que no ano passado a Reitoria apresentou no Consu proposta de mudança no regimento eleitoral - prorrogação do mandato e inexistência de eleição quado chapa única -, colocando em risco o fim das eleições em nossa Universidade; e que a proposta não foi aprovada em função da forte atuação do movimento estudantil;
9) O candidato da situação afimou que não houve proposta para acabar com as eleições e tentou caracterizar que o movimento estudantil foi estimulado e "manipulado" por alguns professores; disse que houve um "jogo político" para estimular o movimento estudantil.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MUC registra sua inscrição: comunidade é chapa 2!




Profs. Carlos Magno e Edson Rodrigues inscreveram a chapa 2, Unesc Comunitária, no dia 15 de abril, às 21h.
Acompanhados por cerca de 150 professores, alunos e funcionários, os candidatos se dirigiram até a sede da Junta eleitoral, onde protocolaram seu requerimento de inscrição e receberam o número 2 para sua chapa.
Foi um momento de muita emoção entre os presentes.

Entrevista Coletiva da Chapa 2, Unesc Comunitária




Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, os professores Carlos Magno e Edson Rodrigues confirmaram a união das duas chapas de oposição para disputar a eleição da reitoria da Unesc, que acontece no dia três de junho. A principal bandeira da chapa formada por Carlos, candidato a reitor, e Edson, candidato a vice, é a universidade comunitária, intensificando os projetos de extensão.



“A Unesc está se enclausurando, diminuindo os projetos de extensão que garantem o compromisso da entidade em melhorar a vida da comunidade onde ela está inserida. Nós precisamos retomar o grande investimento que já foi feito na instituição em pesquisa e extensão” afirma Carlos Magno.



O candidato a vice-reitor pela chapa de oposição, Edson Rodrigues, aponta a união das propostas como uma vitória histórica para a universidade. “Fui reitor por oito anos e sei o quanto é importante renovar as lideranças da instituição com segurança e responsabilidade. Isso se faz juntando grupos que defendem o mesmo pensamento de universidade e aliando a renovação com a experiência” aponta Edson.



O ex-reitor apontou as diferenças entre o modelo de gestão que implantou e o modelo atual. “Dialogávamos com a sociedade organizada, contribuíamos para que a universidade fosse um grande aliado do desenvolvimento econômico da região. Com a falta de articulação com empresários e políticos que acontece hoje, os investimentos no campus saem diretamente do bolso do acadêmico, tornando o ensino cada vez menos acessível” conclui Rodrigues.


A chapa será inscrita hoje, às 20h30min. As eleições da Unesc são realizadas de forma direta, com funcionários, professores e acadêmicos votando. Mais de 11mil pessoas estão aptas a participar do processo eleitoral deste ano.

Selada a União do Movimento Unesc Comunitária com Humanitas

Hoje, 15 de abril, o MUC selou aliança com movimento Humanitas, que tinha como candidatos à Reitoria da UNESC os professores Rose Margareth Reynaud e Edson Carlos Rodrigues.
Com a união, a chapa a ser apresentada para o pleito de 3 de junho fica assim contituída: prof. Carlos Magno (reitor) e Edson Rodrigues (vice).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Gieduc entrevista pré-candidato à reitoria da UNESC (parte I)

GIEDUC - Professor Carlos Magno, o que é uma Universidade Comunitária (UC)?

CM – Uma UC é uma Instituição de Ensino Superior (IES) que foi criada pela comunidade, é mantida pela comunidade e valora seus fins e ações de acordo com os interesses da comunidade onde se insere. No estados do RS e SC esta experiência é mais forte, pois a ausência do Estado na prestação educacional superior levou as comunidades interioranas a criar uma série de IES nesta modalidade.

GIEDUC - Para o aluno que paga a mensalidade é difícil ver a diferença entre as privadas e comunitárias.

CM - Se pensarmos de um ponto de vista estritamente individual e financeiro, tenho que concordar em parte com a afirmação. Mas o caráter comunitário se evidencia em muitos aspectos da vida da UC. Sua gestão, por exemplo, deve ser baseada em princípios democráticos e republicanos.

GIEDUC - Como assim?

CM – Numa UC os gestores, reitores e coordenadores de curso por exemplo, devem ser eleitos pela comunidade. Numa IES privada isso não faria sentido, os gestores seriam escolhidos pelos seus donos, conforme seus critérios. Outro aspecto é a sua inserção na vida da comunidade.Vejamos um exemplo de minha área a título de ilustração: para cumprir as exigências do MEC, o Curso de Direito da UNESC poderia ter apenas uma casa da cidadania. A aprendizagem seria prejudicada, mas cumpriria os requisitos mínimos. Em vista disso, articulamo-nos com o Tribunal e as prefeituras e oferecemos atendimento jurídico de qualidade em três bairros de Criciúma e Cocal do Sul. Isto foi uma ação construída por alunos, professores e funcionários, a partir das discussões do projeto político pedagógico do Curso.

GIEDUC - Mas, insistindo um pouco na questão da mensalidade, por que algumas IES privadas têm mensalidade inferior às mensalidades de UC’s?

CM - A sua pergunta nos leva a destacar que as IES se constituem, além do aspecto da categoria administrativa (onde são públicas estatais, comunitárias ou privadas), em diferentes tipos de organização acadêmica e este aspecto tem reflexo direto nas mensalidades. Porque as IES podem ser Universidades, Centros Universitários, Faculdades Integradas, Faculdades, Escolas e Institutos Superiores e Centros de Educação Tecnológica. Uma Universidade necessita fazer muito mais do que apenas ensino. Há que se pensar em pesquisa e extensão de qualidade, integrados com o ensino e isto pode fazer com que suas mensalidades sejam mais caras. Por outro lado, a formação é muito mais rica e completa.

GIEDUC - O senhor falou em eleições. O consultor que a reitoria da UNESC trouxe em fevereiro deste ano para falar para os gestores e professores afirmou, em entrevista ao jornal Zero Hora, que um dos problemas das UC’s é a hierarquização por eleição e não por mérito como acontece nas privadas. O que o sr. pensa desta afirmação?

CM - Esta afirmação do consultor é enganosa, poderíamos dizer falaciosa. Com base nesta afirmação, percebe-se que ele não compreende o caráter específico das UC’s. Vejamos: sim, nas IES privadas os gestores são escolhidos pela avaliação de seu desempenho, por seus resultados (sobretudo, com ênfase nos resultados financeiros). Ora, não se pode divergir nesse ponto, ou seja, de que os gestores de uma Instituição sejam escolhidos após uma avaliação. A questão que o sr. Ryon parece não querer enfrentar é: “se na IES privada o dono avalia e escolhe, na Comunitária a quem compete fazê-lo, se ela não tem dono?”. É aí que está a questão, quem avalia e escolhe é toda a comunidade universitária, porque a comunidade é a dona da Instituição, por meio de eleições, que é o processo público e igualitário para se fazer esta avaliação e escolha. A eleição é o processo público de avaliação e escolha dos gestores adequado para uma UC, por seu caráter público não-estatal. Eu avalio, inclusive, que o modelo adotado na UNESC, com voto universal e igual pra todos, é o mais avançado em termos democráticos e deve servir de modelo às outras UC’s. Lamento que a atual reitoria invista tempo e dinheiro com um consultor que critica uma das maiores conquistas da nossa Instituição.